domingo, 26 de fevereiro de 2012

DESEJO




Desejo: o fator motivante na consciência
22/08/2011
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Psicologicamente, o desejo pode ser definido como uma vontade, um impulso do indivíduo em direção à algo ou alguém, enfim: um querer. Esse desejo é aquilo que nos movimenta, nos motiva e nos encaminha. Pode ser percebido pelo ego desde um simples interesse controlável, até uma compulsão escravizante.
Essa energia do desejo é como se fosse um fogo. Esse fogo é capaz de queimar e corroer a alma humana, e é capaz de ser o gerador de grandes obras. É a própria libido. Mas qual é a diferença entre um desejo que motiva alguém a roubar, trair, matar, estuprar, violentar, ou a beber, comer, comprar, fumar, jogar e transar compulsivamente e um desejo ético, criador, amoroso, de fé, de cooperação, e assim por diante?
Fica claro que existem desejos e desejos. Alguns mais brutos, outros mais lapidados. Alguns escravizantes, outros libertadores, e a principal diferença entre eles é sua fonte de origem.
Os desejos provindos exclusivamente do ego acabam por ser desejos “egoístas”, ou seja, desejos em busca de auto satisfação. É um desejo que procura exclusivamente o prazer e a satisfação de uma necessidade. E a medida que eu o alimento, ao invés de satisfazê-lo permanentemente, aumento minha necessidade. Vamos pensar nas práticas consumistas como exemplo: se desejo uma bolsa vermelha, vou lá e compro. Esse desejo de consumo fica satisfeito por um tempo. Logo ele volta, e se dirige à um outro objeto qualquer. Pode ser que se vincule à uma bolsa marrom. E vou lá, e compro. E isso torna-se um ciclo. O desejo nunca é totalmente satisfeito. O ato de comprar o alivia por um breve instante.
Não sou contra a satisfação de desejos egóicos. Não vejo mal algum em consumir. Mas desde que isso não seja feito desvairadamente. Enquanto comprarmos uma bolsa porque temos interesse nela, tudo bem. O problema é quando somos obrigados a comprar e a comprar incessantemente porque um desejo imperativo nos obriga a tal. Isso é escravidão. E aí temos que ter um ego suficientemente forte, que saiba dizer não, para que esses desejos possam se transformar em energia criativa, lapidada e desenvolvida.
Para testar a natureza de um desejo, basta frustrá-lo. Fazendo isso, se ele se tornar tirânico, pode saber que se trata de algo precariamente desenvolvido. Se tornam verdadeiros “demônios” dentro de nós. E nós ficamos possuídos por eles. Satisfazer esse tipo de desejo nada mais é do que acalmar (temporariamente) esses imperativos tirânicos.
Mas alimentá-los apenas mantém uma dinâmica repetitiva de DESEJO – SATISFAÇÃO – FALTA. Para transformar essa energia, volto a dizer, é necessário ter auto-controle. É poder ser forte o suficiente para aguentar o fogo corrosivo até que ele se transforme.
O problema no mundo hoje é que as pessoas se sentem muito cheias de direitos à satisfazer suas vontades, e a se encherem de prazeres e recompensas. Aliás, a coisa está pior que isso. Elas se sentem no direito de exigir que o mundo satisfaça suas vontades. E o senso de responsabilidade (dever) para com o mundo fica muito empobrecido. Confundem felicidade com satisfação de desejos imperativos. E aí vira uma confusão.
A felicidade só pode vir através do desejo regenerado, criativo e responsável. Um desejo amoroso que cria (ao invés de repetir). Um desejo que me leva a deixar no mundo aquele pedaço do meu ser que só eu tenho. Como se estivesse cumprindo com o meu papel nessa vida que me foi dada. Esse desejo é aquele provindo do self (o centro organizador da psique), e desenvolvido (transformado) com a ajuda da consciência.
Esse desejo regenerado nos conduz às coisas que realmente importam nessa vida. Nos desapegamos de futilidades, que nada mais fazem do que nos desviarmos do caminho do desenvolvimento humano.
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100 YEARS / STYLE / EAST LONDON

desespero do coracao




DESESPERO DO CORAÇÃO






Teka Nascimento






Te procuro dentro do meu passadoolho todas as flores, fecho os olhose sinto o seu cheiro, o seu perfumesinto você perto de mim.Te procuro no amor liberto que tivemos,me fixo no espaço e vejo seus olhosme olhando, me procurando,e sinto um calor de ternura.Sigo meu caminhote buscando, te querendo,sentindo você pleno,meu por inteiro.Sonho acordada, saudadeque machuca...fere.....queima.Fiz de você meu sol, minha vida,você foi meu leste.Longe ....sinto-me prostradasem energiavivo por vivere sem poder me esconder.Onde estas amor????Preciso e quero vocêNão posso mais calara saudade é mais forteo amor mais intensoa dor é contundenteErramos.....mas nos amamospreciso de forças para lutar de novopreciso de você, para viver de novo.Volta amor!

O TROCO

ARREPENDIMENTOS ANTES DE MORRER



Arrependimentos antes de morrer

Bronnie Ware, enfermeira australiana, lançou um livro com a lista dos maiores arrependimentos de pessoas que estão prestes a morrer. Ela, que é especialista em cuidados paliativos e doentes terminais, afirma que reuniu em seu livro “confissões honestas e francas de pessoas em seus leitos de morte“, confissões que, segundo ela, ajudaram a mudar sua vida.
“Encontrei uma lista grande de arrependimentos, mas no livro me concentrei nos cinco mais comuns”, disse a autora à BBC. “E o principal arrependimento de muitas pessoas é o de não ter tido coragem de fazer o que realmente queria e não o que outros esperavam que fizesse”, acrescenta.
“Outro arrependimento comum é de não ter trabalhado um pouco menos, pois isso, segundo estas pessoas, fez com que perdessem o equilíbrio e, como resultado, perderam muitas coisas em suas vidas”, disse Ware.
O livro de Ware, chamado The Top Five Regrets of the Dying – A Life Transformed by the Dearly Departing (“Os Cinco Maiores Arrependimentos dos Moribundos”, em tradução livre) conta as memórias da autora e suas experiências durante anos de trabalho em cuidados de doentes terminais.
Os pacientes de Ware geralmente eram pessoas que já não tinham chances de recuperação e podiam morrer a qualquer momento. A enfermeira afirma que isto permitiu que ela compartilhasse com estes pacientes “momentos incrivelmente especiais. Porque passei com eles as últimas três a doze semanas de suas vidas”.
Texto viral
Ware conta que a ideia para o livro surgiu depois que um artigo publicado no blog da enfermeira, chamado “Arrependimentos dos Moribundos”, se transformou em um texto viral, se espalhando pela web. Ela então decidiu escrever algo mais completo a respeito destas confissões e a forma como a vida dela foi transformada.
“As pessoas amadurecem muito quando precisam enfrentar a própria mortalidade”, afirmou. “Cada pessoa experimenta uma série de emoções, como é esperado, que inclui negação, medo, arrependimento, mais negação e, em algum momento, aceitação.
” A enfermeira garante que cada um dos pacientes que tratou “encontrou sua paz antes de partir”. Ware disse à BBC que, durante os anos que trabalhou com estes pacientes percebeu também que muitos se arrependiam de não terem tido “coragem para expressar seus sentimentos”.
“E isso se aplica tanto aos sentimentos positivos como aos negativos.” “Muitos diziam: ”queria ter tido coragem de falar que não gostava de uma coisa”, ou então que queriam ter tido coragem de falar às pessoas o que realmente sentiam por elas”, afirmou.
Amigos
Bronnie Ware também destaca outro arrependimento que notou entre seus pacientes: o de ter perdido o contato com os amigos. A enfermeira afirma que os amigos são importantes no final da vida, pois os familiares que estão junto a um doente terminal também estão passando por muita dor. Uma pessoa no leito de morte, segundo Ware, sente falta dos amigos, mas, muitas vezes, quando ela perdeu o contato, já é tarde demais para um reencontro. A enfermeira também chama a atenção para o fato de que as pessoas se arrependem do que não fizeram. Na maioria dos casos observados por ela, as pessoas não pareciam se arrepender de algo que tinham feito.
A autora afirma que espera que seu livro “ajude as pessoas a agir hoje e não deixar as coisas para amanhã, para se arrepender depois”. “Minha mensagem principal é que todos vamos morrer e que se, neste momento, nos arrependermos de algo, vamos então solucionar o problema agora”, acrescentou.
Fonte: BBC Brasil

O AMOR DO TERCEIRO MILENIO



- O AMOR NO TERCEIRO MILÊNIO
Não é apenas o avanço tecnológico que marcou o início desde milênio. As relações afetivas também estão passando por profundas transformações e revolucionando o conceito de amor.O que se busca hoje é uma relação compatível com os tempos modernos, na qual exista individualidade, respeito, alegria e prazer de estar junto, e não mais uma relação de dependência, em que um responsabiliza o outro pelo seu bem-estar.A idéia de uma pessoa ser o remédio para nossas felicidades, que nasceu com o romantismo, está fadada a desaparecer neste início de século. O amor romântico parte da premissa de que somos uma fração e precisamos encontrar nossa outra metade para nos sentirmos completos. Muitas vezes ocorre até um processo de despersonalização que, historicamente, tem atingido mais a mulher. Ela abandona suas características para se amalgamar ao projeto masculino. A teoria da ligação entre opostos também vem dessa raiz: o outro tem de saber fazer o que eu não sei. Se sou manso, ele deve ser agressivo, e assim por diante. Uma idéia prática de sobrevivência, e pouco romântica, por sinal.A palavra de ordem deste século é parceria. Estamos trocando o amor de necessidade pelo amor de desejo. Eu gosto e desejo a companhia, mas não preciso - o que é muito diferente.Com o avanço tecnológico, que exige mais tempo individual, as pessoas estão perdendo o pavor de ficar sozinhas, e aprendendo a conviver melhor consigo mesmas. Elas estão começando a perceber que se sentem fração, mas são inteiras. O outro, com o qual se estabelece um elo, também se sente uma fração. Não é príncipe ou salvador de coisa alguma. É apenas um companheiro de viagem.O homem é um animal que vai mudando o mundo, e depois tem de ir se reciclando para se adaptar ao mundo que fabricou. Estamos entrando na era da individualidade, o que não tem nada a ver com egoísmo. O egoísta não tem energia própria, ele se alimenta da energia que vem do outro, seja ela financeira ou moral. A nova forma de amor, ou mais amor, tem nova feição e significado. Visa a aproximação de dois inteiros, e não a união de duas metades. E ela só é possível para aqueles que conseguirem trabalhar sua individualidade. Quanto mais o indivíduo for competente para viver sozinho, mais preparado estará para uma boa relação afetiva.A solidão é boa, ficar sozinho não é vergonhoso. Ao contrário, dá dignidade à pessoa. As boas relações afetivas são ótimas, são muito parecidas com o ficar sozinho, ninguém exige nada de ninguém e ambos crescem. Relações de dominação e de concessões exageradas são coisas do século passado. Cada cérebro é único. Nosso modo de pensar e agir não serve de referência para avaliar ninguém. Muitas vezes, pensamos que o outro é nossa alma gêmea e, na verdade, o que fizemos foi inventá-lo ao nosso gosto.Todas as pessoas deveriam ficar sozinhas de vez em quando para estabelecer um diálogo interno e descobrir sua força pessoal. Na solidão, o indivíduo entende que a harmonia e a paz de espírito só podem ser encontradas dentro dele mesmo, e não a partir do outro. Ao perceber isso, ele se toma menos crítico e mais compreensivo quanto às diferenças, respeitando a maneira de ser de cada um.O amor de duas pessoas inteiras é bem mais saudável. Nesse tipo de ligação, há o aconchego, o prazer da companhia e o respeito pelo ser amado. Nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém, algumas vezes você tem de aprender a perdoar a si mesmo... "A pior solidão é aquela que se sente quando acompanhado"

A miséria afetiva é tão ou mais grave do que a miséria material, pois tira do ser humano a sua condição de homem participante de sua espécie, porque conduz o homem à mesquinhez, à solidão.

HOMENS SÃO DE MARTE, MULHERES SÃO DE VENUS

Homens são de Marte, mulheres são de Vênus Fernanda Dannemann e Jael Coaracy A diferença que fortalece o amor Se ao invés de perder tempo e energia com intermináveis discussões - nas quais um tenta convencer o outro de que a sua visão da vida é mais sensata - os casais percebessem que a divergência os aproxima e os mantém unidos, aconteceriam menos desencontros e frustrações amorosas. Basta um pouco de observação para se perceber que é na diferença que se esconde a chave da paixão: o mistério, a novidade, o aprendizado sobre coisas antes inimagináveis. No começo, tudo é maravilha. Eles discordam, mas não brigam. Acham charmosa a divergência: domingo de sol ele acorda cedo e espera, pacientemente, que ela saia da cama às onze horas... Se um é fumante, o outro jura que gosta do cheiro de cigarro. Chegam até a desistir do futebol caso torçam para times adversários. Mas nada como um dia após o outro... Passada a emoção da conquista, quando o cotidiano passa a fazer parte da relação, a maioria das pessoas parece se esquecer de dar à "diferença" o seu real valor: o que antes cativava agora incomoda, e o que era charme virou defeito. Afinal de contas, acordar tarde significa perder metade do domingo, cheiro de cigarro é enjoativo e o futebol... ah, que saudades de ver o timão dando goleada no adversário! Para que o amor não desça a ladeira justamente quando a intimidade vai começar, é preciso lembrar de uma coisa fundamental: o tempero do relacionamento amoroso é a diferença de pensamento e de atitude, que permite a cada parceiro aprender e ensinar muitas coisas. Se tudo for igual, o tédio vai tomar conta e chegar aos lençóis. Se um parceiro tenta mudar o outro, a disputa transforma a cama num ringue, e os golpes da crítica e da indiferença se encarregam de matar o amor. Fonte: Vai dar CertoFoto: Lilia Lima

MULHER DE FASES

Seja você mesmo (a) SEMPRE!

Quando iniciamos um relacionamento, é muito natural tentarmos
agradar o outro. Afinal, é a fase da conquista, é tempo de cativar um coração
desconhecido. Para isso, é preciso que haja identificação, harmonia, desejo de
se manterem por perto...No entanto, também é muito natural que, com o
passar do tempo, cada um comece a revelar seus desejos e seu modo de ser, e nem
sempre o que um quer e faz é o mesmo que o outro gostaria ou faria. São duas
pessoas que, por mais que se descubram interessadas mutuamente, têm histórias,
valores e gostos diferentes.Algumas pessoas, ao perceberem que de algum
modo desagradaram ou decepcionaram o outro com sua atitude, escolha ou com a
simples expressão de si mesmas, sentem-se inseguras e com medo de que a relação
termine. Assim, decidem relevar essa vontade para considerar a vontade do
outro.Sem dúvida, saber ceder é uma qualidade admirável. Aliás, cada vez
mais rara, eu diria. Mas é preciso compreender, antes de qualquer coisa, a
diferença, a sutil diferença entre ceder conscientemente e anular-se,
subjugar-se e não ocupar seu lugar nos relacionamentos.Em outras
palavras, o fato é que, numa relação, é preciso aplicar a famosa regra do "nem
8, nem 80". Isto é, equilíbrio é o segredo. E embora nem sempre seja fácil
praticar o equilíbrio, especialmente porque os resultados também dependem do bom
senso do outro, eu diria que com bastante diálogo e disposição para o
amadurecimento, é possível.Dito isso, penso que o verdadeiro problema
nessa questão sobre agradar o outro ou ser a gente mesma é mais profundo. O
buraco é mais embaixo. Acontece que muitas pessoas têm afogado seus desejos,
ignorado seus sentimentos, tapado os ouvidos para sua intuição e fechado os
olhos para si mesmas não como demonstração de maturidade e equilíbrio e, sim,
justamente o contrário: como demonstração de imaturidade, desajustes internos e
de uma enorme urgência em se rever antes de tentar agradar o outro, seja esse
outro quem for.Até porque, convenhamos, uma pessoa que termina fazendo
tudo o que outro quer, está bem longe de ser agradável. Ocupa apenas o lugar de
quem alimenta, além de seus próprios, também os desajustes óbvios do outro. Sim,
claro, quem aceita estar numa relação onde o outro nunca tem vez e sua vontade
tem de ser a soberana, está decididamente demonstrando o outro lado da mesma
moeda! Ou seja, não existe uma vítima e um vilão. Existem dois seres humanos
precisando trabalhar suas individualidades e a capacidade de enxergar a si mesmo
e ao outro como merecedores de algo que faça mais sentido. Que se pareça um
pouco mais com amor.E que nos tornemos cada vez mais cientes de uma
grande verdade: ser a gente mesma não é uma escolha, não é uma ação forçada. É a
suave e natural consequência de um processo de autoconhecimento e, sobretudo, de
saber reconhecer que toda vez que não encontrarmos espaço para expor o que
sentimos e queremos, ou seja, espaço para sermos inteiros e íntegros, então,
essa situação não é real. E não vale a pena ser vivida.Por fim, só
existe um jeito de agradar a pessoa certa, na hora certa e no lugar certo: sendo
quem você é! Enquanto isso não acontecer, enquanto você estiver perdido de si
mesmo, vai continuar atraindo a pessoa errada, na hora errada e no lugar
errado!

MULHER DE FASES

domingo, 19 de fevereiro de 2012

Faça por merecer que eu faço acontecer...
... é disso que o mundo mais precisa: de pessoas que valham a
pena...
...
A impressão que tenho é de que estamos todos tentando
satisfazer um mesmo desejo, porém de maneira tão individualista e ansiosa que
perdemos a noção do que realmente importa.Assim, a carência afetiva tem
se transformado numa verdadeira epidemia. Vivemos num mundo onde tudo o que
fazemos nos induz a “ter” cada vez mais. Um celular novo, um sapato de outra
cor, uma jaqueta diferente, uma viagem em suaves prestações...E enquanto
isso, nos sentimos cada vez mais vazios. Nossa voz interna faz um eco que chega
a doer; e tudo o que poderia nos fazer sentir melhores seria “apenas” um pouco
de carinho.A carência é tão grande, a sensação de solidão é tão forte
que nos dispomos a pagar por companhia, por uma remota possibilidade de
conseguir um pouco de carinho. Talvez você argumente: “de forma alguma, eu nunca
saí com uma garota ou um garoto de programa; jamais pagaria para ter
carinho!”.Pois é, mas não é de dinheiro que estou falando. Estou falando
das escolhas que fazemos, indiscriminadamente, em busca de afeto; das relações
sexuais fáceis e fugazes, da liberação desenfreada de intimidade, da cama que
chega às relações muito antes de uma apresentação de corações... Expomos nossos
corpos, mas escondemos nossos sentimentos de qualquer maneira!!!Ou, ao
contrário de tudo isso, estou falando da amargura e do mau-humor que toma conta
daqueles que não fazem nada disso, que se fecham feito ostras, criticando e
maldizendo quem se entrega, quem transa, quem sai em busca de
afeto...Enfim, os extremos demonstram exatamente o quanto pagamos. De
uma forma ou de outra, estamos pagando pelo carinho que não damos e pelo carinho
que, muitas vezes, não nos abrimos para receber.Ou seja, se sexo
realmente fosse tão bom, poderoso e suficiente quanto “prometem” as revistas
femininas, as cenas equivocadamente exageradas das novelas ou os sites eróticos,
estaríamos satisfeitos, não é? Mas não estamos, definitivamente não
estamos!Sabe por quê? Porque falta conteúdo nestas atitudes, nestes
encontros. Não se trata de julgamento de valor nem de pudor hipócrita. Não se
trata de contar quantas vezes já esteve com alguém para saber se já pode transar
sem ser chamada de ‘fácil’...
Trata-se de disponibilidade para dar e receber afeto de
verdade, sem contabilizar, sem morrer de medo de parecer tolo; sem ser, de fato,
pegajoso ou insensível... apenas encontrar a sua medida, o seu verdadeiro desejo
de compartilhar o seu melhor!Muito mais do que orgasmos múltiplos,
precisamos urgentemente de um abraço que encosta coração com coração, de um
simples deslizar de mãos em nosso rosto, de um encontro de corpos que desejam,
sobretudo, fazer o outro se sentir querido, vivo. Tocar o outro é acordar as
suas células, é revivescer seus poros, é oferecer um alento, uma esperança, um
pouco de humanidade, tão escassa em nossas relações.Talvez você pense:
mas eu não tenho ninguém que esteja disposto a fazer isso comigo, a me dar este
presente. Pois é. Esta é a matemática mais enganosa e catastrófica sob a qual
temos vivido. Quem disse que você precisa ficar à espera de alguém que faça isso
por você?!?Não! Você não precisa, acredite! De pessoas à espera de
soluções o mundo está farto! Precisamos daqueles que estão dispostos a “serem” a
solução! Portanto, se você quer vivenciar o amor, torne-se o próprio amor, o
próprio carinho, a própria carícia. Torne-se a diferença na vida daqueles com
quem você se relaciona, para quem você se disponibiliza.A partir de
hoje, ao invés de sair por aí dizendo que vai “beijar muuuuito”, concentre-se na
sua capacidade de dar afeto e surpreenda-se com o resultado. Beije sim, sem se
preocupar se é muito ou pouco. Beijar é bom, muito bom, sem dúvida; mas
empenhe-se antes em trocar afeto, em se relacionar exercitando o respeito pelo
outro, o respeito por si mesmo... e estou certa de que os encontros valerão
muito mais a pena!

AMOR ALMA E POESIA

CATIVA

Fecho os
olhos...
Sonho
acordada...
Sentir
tua presença
é
só contigo sonhar
para
estarmos sempre juntos,
como
se a realidade viesse nos buscar.
Te
sentir em mim...
é
só deixar que a emoção me possua suavemente,
vinda
dos meus pensamentos em ti.
Este
instante é como ouvir
uma
maravilhosa sonata
composta
em momentos de amor.
Quero
te encontrar em um lindo sonho.
Lugar
mágico... convite ao romance,
onde
tudo é perfeito...
Todas
as palavras,
os
intensos olhares,
as
constantes carícias.
Quero
ter em mim os teus olhos de estrela.
Buscar
na tua Luz
aconchego
e paz para as minhas noites
e
com os primeiros raios de sol
ter
na pele a chama do teu calor
acordar
sentindo suave aroma de flores.
A
tua voz instiga o meu querer.
Quero
em mim a malícia do teu sorriso,
que
chega com o toque dos teus lábios,
na
doçura de um beijo.
Quero
me fazer envolvente,
ter
em mim este amor desmedido,
que
me faz cativa de ti.
-Lenilce
Azevedo-

*Jesus e eu-Blog evangélico: Orar pra quê?

*Jesus e eu-Blog evangélico: Orar pra quê?: Muitas pessoas pensam que a oração não faz diferença no cumprimento dos planos de Deus em sua vida.O importante é apenas sentir ...

Espartilho



Dançar faz bem à alma




Elena Vasileva




Hoje resolvi partilhar algo em que acredito, mas que infelizmente não tenho tido tempo de praticar: A DANÇA. Para mim a dança é algo sagrado, é poesia com o corpo, é ouvir a alma. Se pudesse essa seria a minha atividade física, mas para manter a forma e conciliar o pouco tempo, como muitos, precisei optar por outras atividades.
Não há modalidade certa, mas aquela que melhor responde às suas necessidades. Em minha opinião, não há dança mais gostosa e feminina do que a Dança do Ventre – que tive que parar por enquanto -, mas uma das mais apaixonantes é a Flamenca e o meu sonho de consumo por seu charme e elegância – o Tango. Maravilhoso também praticar dança de salão, ao lado do amado então, deve ser uma delícia.
Mas por que não ligar o som e mover o corpo conforme seu coração pulsa, sem passos certos, sem técnicas, apenas por impulso de seus sentimentos? Também é uma delícia, além de gostoso e sensual. Se você pode pratique, se não pode pratique mesmo assim, em casa, no seu quarto, mesmo no final de semana…
Agora partilho um trecho da poesia de Clevane Pessoa de Araújo Lopes, cuja sensibilidade registrou a poesia da dança:
Dançar é escrever com o corpono espaço estendido à frente,alongar-se,encolher-se,rodopiar,inclinar-se.jogar-se em absoluta confiançano Outro que a(m)para,depois de centenas de ensaios…Dançar é tocar músicacom gestos,com os pés,absolutamente sem voz,na arrasadora maioria das vezes.Dançar é interpretar com meneiose oscilações impressionantesao nosso olhar supreso,pois temos os pés no chão,as nuances da mensagem,do enredo,da palavra em das formas desenhadasno espaço…O corpo é o instrumento dos dançarinos:suas mãos-libélulas,suas mãos- borboletas,suas mãos-colibrisescrevem versos no ar…
Leia a poesia completa em: Dançar é escrever com o corpo

Bram Stoker's Dracula [Love Song For A Vampire]