quinta-feira, 1 de março de 2012

VINHO E POESIA




Poemas e Citações

Selecionamos algumas citações e poemas inspirados no vinho, essa bebida fascinante, resultado da perfeita união entre homem e a natureza.
Luis Fernando Veríssimo
" Já disse mais bobagem sobre vinhos do que sobre qualquer assunto, com a possível exceção do orgasmo feminino e da vida eterna.Isto porque é impossível transformar em palavras as qualidades ou defeitos de um vinho, ou as sensações que ele provoca, assim como é impossível, por exemplo, descrever um cheiro e um gosto. Tente descrever o sabor de uma amora. Além de amplas e vagas categorias, como "doce", "amargo", "ácido", etc., não existem palavras para interpretar as impressões do paladar. Estamos condenados á imprecisão ou ao perigoso terreno das metáforas. Tudo é literatura. "
Sobre a dificuldade de descrever as sensações proporcionadas pela degustação do vinho.
Fernando Pessoa
"Boa é a vida, mas melhor é o vinho"
Ernest Hemingway
"O Conhecimento e a educação sensorial apurada podem obter do vinho prazeres infinitos." (Death in the Afternoon)
Carlos Arruda
"O vinho é o melhor lugar para se encontrar com os amigos"
A Alma do Vinho, de Charles Beaudelaire
Alma do vinho assim cantava na garrafa: "Homem, ó deserdado amigo, eu te compus, Nesta prisão de vidro e lacre em que se abafas, Um cântico em que só há fraternidade e luz!" (Extraído poema L Âme du Vin)
Cícero
"Os vinhos são como os homens: com o tempo, os maus azedam e os bons apuram."
Fleming
"A penicilina cura os homens, mas é o vinho que os torna felizes."
Sócrates
"O vinho molha e tempera os espíritos e acalma as preocupações da mente...ele reaviva nossas alegrias e é o óleo para a chama da vida que se apaga. Se você bebe moderadamente em pequenos goles de cada vez, o vinho gotejará em seus pulmões como o mais doce orvalho da manhã...Assim, então, o vinho não viola a razão, mas sim nos convida gentilmente à uma agradável alegria."
Soneto do Vinho, de Jorge Luis Borges
Em que reino, em que século, sob que silenciosa Conjunção dos astros, em que dia secreto Que o mármore não salvou, surgiu a valorosa E singular idéia de inventar a alegria? Com outonos de ouro a inventaram. O vinho flui rubro ao longo das gerações Como o rio do tempo e no árduo caminho Nos invada sua música, seu fogo e seus leões. Na noite do júbilo ou na jornada adversa Exalta a alegria ou mitiga o espanto E a exaltação nova que este dia lhe canto Outrora a cantaram o árabe e o persa. Vinho, ensina-me a arte de ver minha própria história Como se esta já fora cinza na memória.

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