segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

DESENCANTO

Desencanto
Eu faço versos como quem choraDe desalento , de desencantoFecha meu
livro se por agoraNão tens motivo algum de prantoMeu verso é sangue
, volúpia ardenteTristeza esparsa , remorso vãoDói-me nas veias amargo e
quenteCai gota à gota do coração.E nesses versos de angústia
roucaAssim dos lábios a vida correDeixando um acre sabor na
bocaEu faço versos como quem morre.Qualquer forma de amor vale a
pena!!Qualquer forma de amor vale
amar!

MANOEL BAMDEIRA

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